A noite foi especial, desde a saída do clube. A comissão técnica, formada pelos professores Carlos Carvalho, Silvio Telles, André Quito Raposo e George Chaia, mais atletas e pais estavam agitados com a expectativa e a perspectiva do que seria o encontro. O grupo seguiu para o Complexo Esportivo da Rocinha, em São Conrado, em dois microonibus cheios. No trajeto, a boa integração entre os atletas de todas as categorias animava o percurso. As equipes foram recepcionadas pelos administradores do Complexo, pelo técnico Solon e pela garotada que aguardava, já dentro da piscina, ansiosamente.
Durante duas horas consecutivas, as equipes tricolores treinaram, bateram bola, ensinaram e divertiram a criançada da comunidade que tem no Polo Aquático mais um motivo de alegria e satisfação, além de um olhar para um um futuro mais promissor e com novas chances de desenvolvimento.
Foram momentos de confraternização e intercâmbio, que resultaram em pedidos para que a Família Fluminense/ BNY Mellon de Polo Aquático retornasse em outras ocasiões. Para o grupo tricolor ficou a certeza de que a oportunidade serviu para contribuir, de alguma forma, para que as crianças integrantes do projeto se sentissem importantes, percebessem que no esporte não há diferenças sociais, mas valores e talentos a serem trabalhados. É possível afirmar que o Polo Aquático, apesar de, ainda, estar fora da lista dos esportes considerados referência no Brasil, pode proporcionar a todos os que o escolhem melhores possibilidades de uma vida saudável, alegre e com perspectivas diferentes.
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