Redicecionamento

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

GOL O GRANDE MOMENTO DO WATER POLO

Mais um excelente vídeo do "El Cuervo". Muitos gols bonitos.

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007

WP FLU ABRE TEMPORADA 2007 EM MIGUEL PEREIRA

Família Tricolor

Está aberta a Temporada 2007 de Pólo Aquático para a Família Tricolor. Três dias de pura alegria, muita farra e confraternizações, entre momentos mais sérios, em um cenário maravilhoso. Um hotel fazenda com uma estrutura para agradar a todos os gostos – várias piscinas (elas não podiam faltar!!), quadras de vôlei, tênis, basquete, campo de futebol, sinuca, boliche, videokê, cinema, TV e muita, muita comida. Tudo o que uma equipe precisa para se afinar com os colegas que chegaram para somar e estreitar as amizades. Foi bom demais!



Na sexta, depois de uma viagem tranqüila e de escolherem os companheiros e companheiras de quarto, era hora do almoço. Em seguida, foi colocar a sunga, o maiô, tirar os sapatos e começar! A ordem era aproveitar de tudo um pouco.
No fim do dia, a primeira palestra – mais duas aconteceram no sábado. O grupo era grande, 44 pessoas. E uma comilança só! Muito esporte, bate-papo, brincadeiras - e café, almoço, lanche e jantar. Na hora de vir embora, já começaram a falar e perguntar sobre o próximo encontro.
























Foi tão bom que vale mesmo repetir!
Até a próxima! Valeu pessoal!
Vejam mais fotos nesse link da Cris Carvalho

domingo, 25 de fevereiro de 2007

CHUTE DE GANCHO

LEMBRANÇA JURÁSSICA
Por Aluísio Marsili



Nos meus 60 anos de vida já adquiri imunidade para falar toda espécie de bobagem sobre WP. Outro dia lembrei de uma curiosidade interessante que acontecia lá pelo inicio dos anos 60. Naquela época, nenhum jogador utilizava mais o chute de gancho. Já fazia parte do passado. Entretanto, o Hilton de Almeida, que estava começando a carreira de treinador, era um craque neste tipo de chute. Aliás, ele nunca aprendeu direito a chutar da forma convencional. Vez por outra ele entrava na água e participava do bate-bola. O Arnaldo, goleiro do Fluminense na época, que estava em excelente forma e defendia tudo, virava freguês do Hilton. Aquele gancho curtinho com a bola quase escondida no sovado o levava a loucura. Ele dizia que não dava para saber o momento do arremesso e por isso ia sempre atrasado na bola. Fico imaginando o estrago que um chute efetuado desta forma faria hoje se fosse utilizado eventualmente por alguém com a técnica do Hilton. Infelizmente não há nada filmado sobre este tipo de arremesso, como também não há nada sobre o chute do Szabo. O Marvio, que tinha pouca habilidade no gancho, às vezes o utilizava, especialmente naqueles dias que o homem a mais não dava certo. Nessa hora ele desistia de fazer o convencional e ao invés de girar a bola, mandava um gancho surpresa que liquidava a fatura. O interessante é que a maneira correta de chutar de gancho é provavelmente muito diferente do que você ou qualquer outro que não tenha visto imagina.

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007

UM MÊS DE BLOG FLU!!!!

Hoje estamos comemorando o aniversário de um mês do blog. Durante esse período tivemos mais de 1000 visitas, sendo muitas delas de 20 países diferentes (Austrália, Rússia, Peru, Argentina, China e etc). Também nos visitaram aqui mesmo do Brasil, estados que nem tem tradição de Pólo Aquático como Minas Gerais e Espirito Santo. Nós estamos felizes em ajudar a divulgar o water polo do Fluminense.

terça-feira, 20 de fevereiro de 2007

SELO DO WATER POLO NO PAN

Chegou aqui em casa uma correspondência com um dos selos comemorativos do PAN. O legal foi que justamente era o selo com o símbolo do mascote Cauê jogando Pólo Aquático. Até que ficou maneiro.

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2007

WP DAS ANTIGAS EM FOTOS PARTE 2

Eduardo, um dos nossos entrevistados no "WP DAS ANTIGAS", enviou essas ótimas fotos, que por algum motivo não vimos na hora de editar.
Grande time tetracampeão carioca de water polo do Flu - 1967

Flu de 1970. Este grupo foi o embrião do grande time que ganhou tudo até 1978

domingo, 18 de fevereiro de 2007

GOLEIROS DE WATER POLO 70',80',90',00'

Mais um excelente vídeo para curtirmos. Nele, a El Cuervo produções e a equipe espanhola Sabadell fazem uma homenagem aos principais goleiros do mundo, verdadeiras "lendas" do water polo. Como bem diz o Carlinhos, "quem em sã consciência procuraria uma escolinha de futebol, pólo aquático ou handebol, para ser goleiro?". Então resolvemos homenagear esses heróis da posição.

sábado, 17 de fevereiro de 2007

FREEDOM'S FURY O FILME

O filme conta a história do jogo de water polo mais violento que aconteceu até hoje. Depois de ser invadida pela União Soviética, a Hungria jogou contra seus invasores nas Olimpíadas de 1956, em Melbourne. O pau comeu na piscina e nas arquibancadas. O jogo terminou antes do tempo com placar de 4 a 2 para a Hungria, que acabou com o ouro olímpico. Para quem se amarra em vídeos de WP, o blog Pólo Aquático Ceará do nosso amigo Hélcio, publicou uma série de comerciais com jogadores de pólo muito legal. (http://www.poloaquaticoceara.blogspot.com/)

terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

MUDANÇAS...


O Carlinhos enviou ao blog matéria do site italiano www.waterpolonline.com/ que noticiou esta semana que durante o Campeonato Mundial de esportes Aquáticos na Austrália, a Federação Internacional (FINA) irá alterar a idade da categoria Júnior passando de 20 anos para 18 anos. Segundo a matéria os europeus já estão se preparando alterando o limite de idade dos seus campeonatos. O que você acha dessa mudança? Abaixo a matéria.



Sono cambiati i limiti di età, ecco tutte le novità

Cambio di età nelle categorie: lo ha deciso il Comitato tecnico della LEN anticipando le decisioni della FINA (da confermare il 22 Marzo a Melbourne):

2008 Campionato Europeo Juniores (1991)
2009 Mondiale Juniores (1991), Europeo Juniores (1993)
2010 Europeo Juniores (1993)
2011 Mondiale Juniores (1993), Europeo Juniores (1995)
2012 Europeo Juniores (1995)
2012 Mondiale Juniores (1995), Europeo Juniores (1997)

Dunque: i Campionati Europei Juniores si alternano anno dopo anno per giocatori di 16 e 17 anni e i Mondiali ogni due anni per giocatori di 18 anni di eta Quest'anno giocano per ultima volta i nati nel 1987 (Mondiale Juniores 20 anni) e 1989 (Europeo Juniores 18 anni) Abbassato il limite di eta per gli Europei Juniores (da 17 e 18 anni a 16 e 17 anni rispettivamente) e per i Mondiali Juniores (da 20 anni a 18 anni)

WP DAS ANTIGAS EM FOTOS

Os ex-atletas da entrevista "WP DAS ANTIGAS" enviaram várias fotos. Algumas ficaram fora da entrevista e estamos postando agora o que o Luisinho chamou de "fotos jurássicas". Na verdade são fotos históricas.

Pré-mundial em Quebec, Canadá. Da esquarda para a direita os tricolores: Ricardinho, Luisinho, George Sanches, Schimidt e Álvaro.


Luisinho denfendendo um penalty em algum lugar do passado na piscina do GB.

Reportagem na revista do FLU com a equipe de 1978, 6 vezes seguidas campeã estadual. Da esquerda para a direita: Perrone, Aluizio, George, Álvaro e o tecnico Claudino: agachados: Jair, Eduardo, Luiz Ricardo e Schimidt.

Seleção Brasileira de Water Polo campeã Sulamericana em 1974, Medellin, Colômbia.

Copa Sears em 1984. Flu 13 x 12 Pinheiros, com um gol do Duda de inglesa, faltando 13 segundos.

Seleção Brasileira nas Olimpíadas de 1968.

Seleção Brasileira campeã sulamericana em 1965. Da esquerda para direita: Hilton de Almeida (Técnico do Flu), Ney Nogueira (Botafogo), Ivo Carotini (Pinheiros), Polé(Pinheiros), Szabo (Botafogo) Pedrinho (Paulistano), Oswaldo (Fluminense) agachados: João Gonçalves (Pinheiros), Liminha (Pinheiros), Luis Daniel (Fluminense), Marvio Kelly (Fluminense), Arnaldo Marsli (Fluminense).

sábado, 10 de fevereiro de 2007

WP DAS ANTIGAS

É comum ouvirmos pessoas dizerem que "o Brasil é um país sem memória, principalmente nos esportes". Nós, do blog Pólo Aquático do Fluminense, pensamos diferente.
Ouvimos sete ex-atletas do clube, que ajudaram e ainda ajudam a escrever a bonita história de títulos e conquistas tricolores. Mas, o que vale mesmo conferir é o que o nosso esporte e o Fluminense representam para a vida deles.


Time do Flu de 1978 campeão 6 vezes seguidas

Pólo Flu-> Como e por que vocês foram praticar Pólo Aquático?

Eduardo->
Com 5 anos fui morar na Rua Moura Brasil, ao lado do Fluminense. É claro que comecei a nadar e nadei até os 10 anos, aí encheu o saco e passei a fazer todos os esportes que tinha no clube, só não fiz esgrima. Por volta dos 13 anos segui os passos do meu irmão e comecei com o water polo e não parei mais.

Aluísio-> No passado os jogadores costumavam chutar a gol antes do treino começar. Nesta hora eu ficava atrás do gol devolvendo as bolas, orgulhoso do papel de gandula voluntário. Só o prazer de assistir o SZABO chutar era recompensa suficiente para mim. De fã a praticante de Pólo Aquático foi uma trajetória natural e esperada.
Luisinho->Comecei a praticar wp com 14 anos, em 1968. Eu e o Ricardo éramos da equipe B da natação do Flu e, como não tínhamos muito futuro como nadadores, fomos convidados a treinar wp. Nessa época o Prof. Júlio Baltazar (Julinho) estava iniciando a 1a escolinha de wp do Flu, e talvez do Rio. Fomos eu, Ricardo e mais alguns que não vingaram. O George veio da natação e o Álvaro já estava na equipe de estreantes

George->Porque estava de saco cheio de só contar ladrilhos na natação.

Álvaro -> Eu era nadador, mas não me sentia satisfeito (talvez porque só conseguisse bons resultados depois que todos mudavam de categoria, já que eu era dos mais novos!). Além do mais, aquilo de ficar cruzando piscina, encostando na borda e voltando, me parecia coisa de boiola.
Um dia assisti a um jogo entre Fluminense e Botafogo na piscina do Flu (lá nos idos de 1968). Nesse jogo houve duas expulsões definitivas (não me lembro se havia substituição naquela época!). Os "atletas" expulsos foram um “tal” de Aluísio Marsili e o outro foi o Alceu do Botafogo. Ao saírem em direção do vestiário (só existia o vestiário em baixo do ginásio!), eles pararam em frente à porta de entrada e começaram a brigar. O jogo parou até que eles também parassem!
Foi lindo! No dia seguinte comecei a praticar water-polo.

Clóvis-> Fui "apresentado" ao esporte quando morava em Brasília, o Azauri, técnico de natação, montou um time local para disputar o JEB's em 1975. Em 1976 morava no Rio e encontrei Alvaro Pires que conheci em Salvador onde morei em 1974, ele era técnico de pólo aquático do Fluminense e me encaminhou para treinar com o falecido Mesquita na categoria estreantes do Flu.

Tonieto-> Na verdade precisava fazer exercício para perder peso, tinha uns 12 anos, e como sabia nadar e o meu irmão mais velho – Ruben – já treinava na escolinha, iniciei a minha trajetória. Meu irmão parou de treinar, no entanto, continuei.

Pólo Flu-> Por que no Fluminense?

Eduardo->
Como já disse, aos 5 anos fui morar ao lado do clube e como meu pai era tricolor não teve jeito.


Aluísio-> O Fluminense era a continuação da minha casa. Sempre que podia eu estava no clube. Seria impossível, pelas circunstâncias, escolher qualquer outra agremiação para iniciar minha carreira esportiva.

Luisinho -> Eu era sócio do clube e, na época, a parte aquática do Flu- natação, wp e saltos- era uma das melhores do Brasil. Entrei para a natação e acabei no wp.

George -> Por ser meu clube de coração.

Álvaro -> Além de meu pai ser tricolor de coração (aliás, ele torce pelo Flu, pelo Bahia e pelo São Paulo, todos tricolores! Deve ser algum problema emocional!), George e eu nadávamos e eu tentava jogar vôlei no clube. Em 1969 nos mudamos para a Rua Soares Cabral!
Clóvis-> Pelo motivo acima. O curioso é que na minha infância/adolescência era rubro-negro. Dos 17 aos 40 anos o Fluminense se tornou uma extensão da minha casa como atleta e continua sendo até hoje aos quase 48. Ao longo destes anos, quase sem perceber, me tornei um "tricolor do coração" e tenho imensa honra da concessão do título de Grande Benemérito Atleta, o resumo da minha vida esportiva e toda minha dedicação ao clube que aprendi a amar.

Tonieto-> Sempre morei em Laranjeiras o que me levou a me tornar sócio do clube. Mas, outro fator também, era a equipe maravilhosa que o Fluminense tinha no início dos anos 70 que contava com grandes jogadores. Isto certamente foi um dos fatores primordiais para a escolha e adaptação ao esporte e clube. Além de tudo isso vale lembrar que uma das coisas que sempre esteve presente na tradição tricolor foi de se formar não só atletas, mas cidadãos preparados para a vida.

Semi-final da Copa Sears 1984 contra o Pinheiros, Flu 13 a 12 com gol de Duda faltando 13 segundos

Pólo Flu-> Todos vocês ainda fazem parte do cotidiano do clube, como é essa relação com o clube? O que o mesmo significa na vida de vocês?

Eduardo-> Até por volta de 1995 freqüentava bastante o clube, até porque sou conselheiro e grande benemérito do clube, porem atualmente vou pouco ao clube, pois ele está um lixo, cansei de brigar para melhorar o clube. Você não tem idéia do que era o Fluminense, era uma maravilha. Devo muito ao Fluminense, lá conheci meu melhores amigos, e que estamos juntos até hoje, lá namorei muito, aprendi a ser competitivo e a brigar pelo que quero, a ter personalidade e muitas outras coisas. Enfim, o Fluminense, sem dúvida, fez, faz, e fará parte de minha vida.

Aluísio-> A minha relação com o Fluminense é de amor, respeito e gratidão. Lá eu fiz grandes e sinceros amigos. Consegui ser um atleta de nível, aprendi a conviver com os diferentes, descobri que a vitória e a derrota fazem parte da vida. Em resumo, o Fluminense me tornou um ser humano melhor. O Fluminense nada me deve. O DEVEDOR PARA SEMPRE SOU EU.

Luisinho -> Posso dizer que minha vida está ligada ao Flu e ao wp. Comecei aos 14 e logo com 16 estava na reserva do Arnaldo, no 1o time do Flu.
Como o Arnaldo parou muito cedo, passei a titular com 18 anos e segui jogando até os 41 anos. Tive a sorte de jogar em um time fantástico (cuja base era George, Ricardo, Schimidt, Álvaro, Aluísio e Eduardo) que, nos anos 70, foi campeão carioca 6 vezes seguidas e ganhou 3 Rio – SP ( o Brasileiro da época).
Entretanto, o mais importante desse tempo todo, foram as amizades que se formaram. Eu e Ricardo somos amigos desde os 13 anos. Depois nos juntamos ao George e ao Álvaro (o Schimidt veio um pouco depois) e tivemos o Eduardo e o Aluísio como uma espécie de irmãos mais velhos. Até hoje essa amizade permanece e seguimos juntos no Masters e na vida particular.
Hoje, procuro colaborar com o Carlinhos, seja auxiliando no treinamento dos goleiros mais jovens, seja como dirigente junto aos campeonatos estaduais e interestaduais.


George -> Tenho boas lembranças do tempo em que passava o dia inteiro no clube. Tento passar um pouco para minha filha de que é lá que ela irá formar as verdadeiras amizades.

Álvaro-> Estou morando em Brasília desde 1980. Isso me impede de estar no clube com freqüência, mas, sempre que posso, participo de reunião do Conselho Deliberativo. Sou Benemérito Atleta, com muito orgulho!
Clóvis-> O pólo aquático e o Fluminense fazem parte da minha vida e devo a eles muito do que hoje sou. Foram essenciais na minha formação, viram minha família crescer e é de onde saíram meus melhores amigos. Moro em Laranjeiras há 10 anos, em parte pela proximidade do clube. Nas suas dependências, em especial no parque aquático, me sinto cada dia mais em casa. Uma cirurgia no ombro há um ano me privou da prática do pólo aquático onde tenho a satisfação de conviver com amigos de diversas gerações de amantes do nosso esporte. Hoje frequento o clube em horários alternativos do habitual, basicamente nadando para manter a saúde. Gostaria de poder participar de forma mais efetiva junto ao clube a ao nosso departamento, mas o dia é curto para conciliar tudo.


Tonieto-> Bem, depois de mais de 20 anos praticando pólo eu me tornei benemérito do clube e hoje, apesar de não morar mais perto do clube tenho duas filhas tricolores, a Isadora é do nado sincronizado – campeã brasileira pelo Flu e está na seleção. A Rachel faz natação e já me disse que um dia vai fazer pólo. Quem sabe? As duas são tricolores e eu estou sempre no clube acompanhado-as e à equipe de pólo também.

Pólo Flu-> Sem fazer comparações, pois o Pólo aquático como todos os esportes, sofreram grandes mudanças ao longo dos anos. Nos digam como era o Pólo Aquático na época de vocês, e como vocês o vêem hoje?

Eduardo-> Naquela época o jogo era mais bonito de se ver, você podia fazer jogadas individuais, hoje com a marcação por zona o jogo está mais feio, truncado e violento.

Aluísio-> Não havia partida importante de POLO AQUÁTICO que não tivesse arquibancada cheia. Por vezes com cobrança de ingresso. A imprensa dava boa cobertura e a vinda do Húngaro ALADAR SZABO para o Brasil contribuiu bastante para isso. Hoje o interesse pelo Pólo Aquático é menor, fruto da pouca divulgação da imprensa. Penso também que as mudanças nas regras, vêm privilegiando o físico sobre a técnica. A velocidade do jogo, aliada ao exíguo tempo permitido de posse de bola, não permite ao leigo perceber quem são os craques. Se não conseguem identificar os craques não elegem seus ídolos, e esporte sem ídolo não atrai público. Além do mais estas alterações de regra obrigaram aos técnicos utilizar a marcação por zona, o que é um desastre para a beleza do jogo.

Luisinho -> Acho que o wp na nossa época destacava mais a habilidade individual, o saber jogar wp. Hoje, em função das novas regras, o jogo se tornou muito mais físico. Acho que o wp perdeu um pouco do glamour do passado. Estamos com um jogo muito parecido com o handball, onde a marcação por zona virou uma constante e tornou o jogo feio.

George -> Era uma época em que as jogadas apareciam mais do que hoje, existia mais plasticidade no jogo. Hoje é mais força e muita técnica sem o improviso de antes.

Álvaro -> Para ter uma idéia das mudanças, tive oportunidade de assistir a um jogo que terminou 1 x0, se não me engano! Não havia tempo limite de posse de bola! Esse jogo foi um saco!!!!!!
Era a época em que jogavam grandes nomes da história do esporte (uma geração, às vezes duas, antes da minha), como Márvio Kelly, Osvaldo e Paulinho Cochrane, Grijó, Valdemar, Alvaro Pires, Eduardo Lutfi, Aluísio e Arnaldo Marsili, entre outros. Tive a honra de ser reserva desse time em 1969 (se não me falha a memória!).
A impressão que tenho é que no momento em que os EUA resolveram investir no esporte eles foram buscar mudanças de regras que os beneficiassem nos confrontos com o Leste europeu. A partir daí o esporte passou a ser mais “suave” e os “nadadores” passaram a ter alguma vantagem. Os juízes apitavam falta assim que você pensava em chegar perto do outro jogador!
Hoje tenho visto que o esporte está voltando a permitir uma disputa de bola mais “incisiva” o que, certamente, torna o jogo mais atraente ao público e mais prazeiroso aos jogadores.
A contribuição definitiva (positiva!) que a “intromissão” dos interesses norte-americanos nas regras do esporte trouxe foi a melhoria do condicionamento físico dos atletas e isso contribui para tornar o jogo mais agradável, visualmente falando.
Apesar dessas mudanças, para mim permanecem inalteradas as exigências INDISPENSÁVEIS ao bom jogador, que são: inteligência; rapidez de raciocínio, e; disposição física.

Clóvis-> O jogo era mais mais lento e a técnica apurada dos jogadores sobressaía. Hoje o condicionamento físico e a evolução tática, determinados pelas profundas alterações no regulamento que aceleraram o jogo , levaram à valorização da aplicação do time, especialmente na defesa, em detrimento da individualidade e do ataque. Fato semelhante ocorreu em quase todos os esportes coletivos. Mas isso não quer dizer que o pólo aquático deixou de ser um esporte apaixonante, apenas os tempos são outros.

Tonieto-> Quando iniciei jogávamos com uma bola branca de couro, bola amarela Mikasa era raridade, tinha uma e era guardada a sete chaves para os jogos. O jogo era mais parado o tempo era outro. Hoje não vejo condições de um jogador mal treinado participar bem de uma competição. O vigor físico atualmente é essencial. Antigamente acho que os jogadores eram mais técnicos. Hoje são mais fortes e o jogo é muito mais rápido



Time do Flu Campeão Brasileiro de 1968

Pólo Flu-> Como vocês estão vendo o PAN 2007 no que diz respeito a parte de estrutura e investimento?

Eduardo-> Para o water polo não estou vendo ninguém aproveitar este momento para fazer alguma coisa pelo nosso esporte, no entanto, é um momento maravilhoso para fazer o water plolo crescer.

Aluísio-> Acredito que o PAN 2007 será um evento de sucesso. Os investimentos serão suficientes para uma estrutura boa. O Brasil tem tradição em bem organizar qualquer grande evento.

Luisinho-> Um evento como um Pan sempre traz algum benefício para a cidade sede. Entretanto, pelo que tenho visto, o investimento em estrutura da cidade vai ficar a desejar.

George -> Muita correria para não deixar a peteca cair.

Álvaro-> Com preocupação pelos erros de orçamento já identificados e pela necessidade de declaração de emergência para conclusão das obras! Esses ingredientes são fantásticos para quem quiser “tirar uma casquinha”!

Clóvis-> As notícias das incertezas na estrutura para evento de tal grandeza habitam as páginas dos jornais, assim como o desamparo da maior parte dos atletas na preparação adequada. Quanto ao pólo aquático gostaria muito de ter visto um trabalho iniciado com boa antecedência, evitando o êxodo de nossos talentos e desestímulo dos que aqui ficaram, que enfrentam inúmeras dificuldades para se manter ativos e competitivos.

Tonieto-> De uma forma geral acho que mais uma vez nosso país perdeu (digo perdeu, pois não vamos ter mais tempo de recuperar) a oportunidade de aproveitar um evento deste porte para deixar um legado para que haja, efetivamente, uma mudança de conceito quanto ao esporte em geral. SE você comparar o que nos estamos fazendo para o Pan com o que a China está fazendo para a Olimpíada verá que a China, efetivamente, estruturou-se e fez um planejamento para se apresentar de uma forma senão brilhante, bastante honrosa. Digo isto tanto em relação às instalações quanto a preparação de atletas e equipes. É um absurdo o atraso nas obras e a indefinição, ainda, de alguns locais como no caso da Vela. É lamentável que por interesses políticos e, também, pela falta de habilidade de nossos dirigentes, tenhamos perdido mais esta oportunidade.

Pólo Flu-> Mais especificamente, qual a expectativa de vocês sobre a participação do pólo aquático brasileiro?

Eduardo-> Acredito que vamos disputar o terceiro lugar, podendo chegar em segundo. Em primeiro é muito difícil

Aluísio-> Infelizmente estou preocupado com o sucesso da participação brasileira. Seria uma oportunidade única de conquistar o público com uma exibição de primeira. Tomara que eu esteja enganado. Lamentavelmente a CBDA nunca deu ao Pólo Aquático a atenção merecida. A confederação só tem olhos para a Natação.

Luisinho-> Falando do masculino, não vejo a mínima chance de ganharmos. Continuamos sem a mínima chance com os EUA. Como vale vaga para Pequim, eles devem vir com o time completo e vai ser um passeio. Acredito que possamos fazer um jogo duro com o Canadá e, se dermos muita sorte, ganhar a medalha de prata.
Para o feminino, acredito no bronze.

George -> De que consiga fazer jogo duro com os EUA e vencer os demais.

Álvaro-> Não estou acompanhando de perto a situação, mas, pelo que tenho ouvido, é INDISPENSÁVEL um trabalho de renovação e de suporte financeiro para os atletas promissores poderem se preparar para os próximos Jogos Pan-Americanos (2011). Vou torcer com dedicação e entusiasmo, mas sem muita esperança neste 2007!

Clóvis-> Diante das circunstâncias 2º ou 3º lugar devem ser considerados ótimos resultados. O título é bem difícil.

Tonieto-> Bem, quanto ao pólo, não acredito ser muito diferente do que falei acima. Qual o planejamento que foi feito para o pólo pela CBDA? Digo planejamento sério como treinos, remuneração dos atletas, jogos para treinar com equipes fortes, desenvolver a base do esporte.
Evidentemente que vou torcer pela equipe e em especial pelos nossos atletas tricolores, mas eles, assim como várias gerações que já passaram pelo esporte, não podem fazer milagre contra seleções melhores estruturadas e com planejamento adequado. O exemplo está na seletiva para o mundial onde perdemos para os EUA e para o Canadá



Time do Flu no Troféu Bob's

Pólo Flu-> Voltando ao nosso Fluminense, vocês sabem o quanto é difícil conseguir um patrocínio para os esportes olímpicos, o que vocês acham que deveria ser feito internamente para que os esportes olímpicos tenham mais recursos, e também em nível governamental o que poderia ser feito?

Eduardo-> Em nível interno é muito difícil dar uma opinião estando tão longe do dia a dia do esporte.

Aluísio-> Internamente a obtenção de mais recursos é difícil. O Fluminense está atolado em dívidas e os atuais dirigentes só pensam no futebol. A esperança é a entrada em vigor da Lei de Incentivo ao esporte. Nesta hora precisamos procurar todos os tricolores ligados ao Pólo Aquático para convencê-los a usar seu prestígio a nosso favor.

Luisinho-> Acho que o que se passa com o Flu é o mesmo que acontece com o Brasil em termos de esportes olímpicos. A dificuldade de obter patrocínio é estampada nas próprias Confederações, que hoje dependem do apoio de estatais para a obtenção de recursos.
No caso do wp acho a situação ainda mais difícil. Além de termos que dividir a verba com outros esportes aquáticos, não vejo por parte da Confederação nenhum trabalho visando um planejamento para o desenvolvimento do wp.
Acredito que dois caminhos são importantes:
1o - aumentar a base - temos que criar algum projeto para atrair a molecada para o wp. Hoje, a "competição" com outros esportes mais profissionais que o nosso é grande, o que tem diminuído em muito a procura pelo nosso esporte.
2o - criar ídolos - nenhum esporte cresce sem ídolos. Hoje não temos nenhum (aliás, temos 2 que, infelizmente estão jogando pela Espanha - Kiko e Felipe). Entendo que isso é uma obrigação da CBDA. Poderíamos aproveitar o PAN e colocar na mídia 2 jogadores, um do Rio e um de SP. Mas, como sempre, nossa CBDA não tem iniciativa para nada.

George -> Fazer com que os tricolores endinheirados invistam nos esportes, e que o governo dê mais retorno aos que investirem em esportes.

Álvaro-> A Lei de Incentivos, recentemente aprovada, pode contribuir decisivamente para isso (em que pese ela ainda poder melhorar). A utilização desse “espaço” depende MUITO daqueles que gostam do esporte, ou seja, NÓS!. Se houver um trabalho ORGANIZADO de cooptação dos ex-atletas em condições de discutir e/ou orientar as ações de captação de recursos para o Water-Polo, poderemos ter sucesso!
Em outras palavras, um Conselho Assessor (sem jeton, pôrra!!!!!!!!) específico para o Water-Polo!

Clóvis-> Tenho estado afastado do dia-a-dia , mas sei da constante batalha de nossa comissão técnica em se manter vencedora, fato que por si só já os faz vitoriosos. Acho impressionante a dificuldade de difusão e apoio que enfrenta o pólo aquático. Um esporte fantástico e complexo, relativamente barato e num país tropical.

Tonieto-> Acho que o nosso clube evoluiu bastante, a administração do Ricardinho à frente dos esportes Olímpicos demonstra que o trabalho vem sendo feito. Primeiro se arrumou a casa e o clube está dando aos atletas boas condições para treinarem a parte técnica, tendo suporte de médicos e nutricionistas, entre outras vantagens. Esta estrutura poucos clubes tem no Brasil.
Acho que podemos melhorar, temos que fortalecer sempre a base de nossas atividades, ou seja, as escolinhas têm que ter especial atenção, contando sempre com bons técnicos para revelar bons valores. Feito isto temos que “vender” esta estrutura, quando digo isso acho que temos que ter uma assessoria de imprensa botando na mídia os resultados tricolores. O patrocinador quer exposição de sua marca e se não temos este trabalho bem estruturado fica difícil de “vender” ou convencer aos patrocinadores para investir.
Independentemente disso, acho que devemos procurar os grandes tricolores que muitas vezes são dirigentes/empresários de grandes empresas para tentar convencê-los a investir no esporte olímpico. Existem benefícios fiscais que talvez nem eles saibam que podem servir como forma de investimento no esporte.

Pólo Flu-> Para encerrar gostaríamos que vocês que foram ídolos de toda uma geração, deixassem algumas palavras para a nova geração tricolor.

Eduardo-> O que posso dizer é que valeu, muito, ter jogado water polo e principalmente no Fluminense. O esporte sempre nos ensina alguma coisa, porem o water polo parece que nos ensina algo mais, caráter, coragem, personalidade, confiança e outras qualidades mais que carregamos para o resto de nossas vidas. Talvez o fato de você estar em um outro meio, a água, e ter que se suplantar e suplantar um adversário nos dá confiança e coragem para enfrentar qualquer desafio que a vida possa colocar no seu caminho.

Aluísio-> Eu gostaria de aproveitar a oportunidade para dizer a nova geração de Aquapolistas que vale a pena se dedicar ao esporte. Façam com amor. Os Resultados sempre chegarão, mais cedo ou mais tarde. As recordações desses tempos maravilhosos estarão sempre presentes em nossas vidas.

Luisinho-> Para finalizar, gostaria de parabenizar a Luíza pelo blog.
Como o pessoal mais velho está tirando do baú algumas fotos jurássicas, gostaria de sugerir que ela colocasse no blog um espaço para a história do WP tricolor.
Somos o clube com o maior número de títulos no RJ, vários títulos brasileiros, talvez o clube com o maior número de goleiros na história da seleção brasileira e tivemos o 1o jogador brasileiro no Hall of Fame - nosso Márvio Kelly. Tivemos um time que ficou 10 anos invicto (mais de cem jogos) e poucos hoje no clube sabem disso. Com isso poderemos preservar um pouco de nossa história.
Para finalizar gostaria de deixar uma mensagem para as novas e futuras gerações.
O wp é um esporte fantástico. Entretanto não se tornem jogadores achando que vão ganhar dinheiro e que vão conseguir viver do nosso esporte.
O que o wp vai deixar para vocês é saúde, algumas viagens e, o mais importante, as amizades que continuarão existindo mesmo quando vocês já tiverem encerrado a carreira de jogador.


George -> Mais que as vitórias e viagens em conjunto que todos resgatem a vontade de defender essas três cores do pavilhão tricolor dando o máximo a cada jogo.

Álvaro->
a) Sejam UNIDOS;
b) Sejam ORGULHOSOS de defenderem o Flu;
c) Sejam ESPERTOS o suficiente para perceberem que vocês SÃO parte de uma ELITE esportiva,;
d) Sejam HUMILDES para reconhecerem que nosso esporte AINDA não é muito visível e NUNCA o será se VOCÊS não se sacrificarem e o defenderem;
e) APROVEITEM esse momento para fazerem amizades para o resto da VIDA e as levem até o fim da VIDA;
f) ENTENDAM que, infelizmente, a vida esportiva é curta e, por isso, DESFRUTEM-NA ao máximo;
g) Por fim, RESPEITEM OS MAIS VELHOS (nós, porra!!!!!!!!).
Beijos e sucesso para TODOS!

Clóvis-> Vocês são os atuais representantes de décadas de história do tradicional pólo aquático tricolor. Treinem com afinco e façam da determinação e da união do grupo o grande diferencial que os torna vencedores. No mais divirtam-se bastante juntos e tenham certeza da base de saúde e amizades sólidas que levarão para o resto da vida, pois no final é essa nossa grande riqueza. Todos nós, ex-jogadores, guardamos com muito carinho todas as saudosas lembranças dos anos vividos na borda das piscinas. Vejo nos treinos de Masters adultos de 50, 60 anos se tornarem crianças pelo simples fato de estarem juntos, deixando os problemas de lado enquanto disputam, já sem tanta desenvoltura e habilidade, a posse da mesma bola amarela como faziam há décadas atrás. Bola que na época era branca, mais anteriormente marrom, de couro e ficava encharcada, que o diga os goleiros. Saúde e felicidade a todos.

Tonieto-> Minha primeira mensagem vai em especial para Luiza que, apesar de jovem, mostrou uma iniciativa corajosa em lançar um blog onde podemos divulgar nosso pólo. Isto mostra bem o espírito de equipe e de se formar cidadãos que se tem no Fluminense. Por fim a minha mensagem é para aqueles que estão iniciando e aos quais temos que ter especial atenção, pois serão o futuro de nosso esporte. É muito importante a dedicação aos treinamentos. Os jovens não devem desistir de seus objetivos, pois atingir o sucesso não é fácil, necessitando de esforço e dedicação, mas manter-se no apogeu é ainda mais difícil.

Time do Brasil nos Jogos Olímpicos de Los Angeles 1984. Tornieto é o último agachado à direita e o nosso técnico Carlinhos está no alto, bem no centro da foto. Foi a última vez que o Brasil foi as Olimpíadas.

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007

O GAROTO PROPAGANDA IVAN PEREZ

O centro da seleção espanhola de water polo, Ivan Perez, que jogou o Troféu Brasil 2006 pelo Fluminense, é o garoto propaganda do ótimo anúncio da cerveja Damm. Aí Pedro "Skol", treina muito pra Skol te procurar. Hahahahaha

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007

MUNDIAL DE MELBOURNE


Faltam 37 dias para começar o Mundial de Esportes Aquáticos em Melbourne, na Austrália. O Brasil só vai participar com a seleção feminina, o masculino não se classificou. As adversárias das brasileiras na primeira fase serão as seleções do Canadá, da Austrália e de Porto Rico.
Você pode ver a tabela e mais informações no site do Mundial.

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

HISTÓRIAS DO WP BRASILEIRO

O técnico do Fluminense, Silvio Telles, é professor do curso de Educação Física da Universidade Gama Filho e no mestrado escreveu um livro sobre o pólo aquático brasileiro. Ele mandou para o nosso blog um trecho do livro que conta duas histórias interessantes que se misturam. Uma delas é sobre Szabo, o húngaro que se tornou uma lenda do WP brasileiro. A outra, registra uma fase maravilhosa do FLUSÃO: nove anos sem perder (104 jogos). Vale a pena ler!!!!!

Szabo treinando


SZABO
Por Silvio Telles

Aladar Szabo nasceu na Hungria, em 15 de março de 1933, na cidade de Eger. Seu pai, que tinha o mesmo nome, era militar; sua mãe, Petheo Irene, dona-de-casa. O pai queria que ele fosse padre; a mãe, que ele fosse pianista. Porém nenhuma dessas intenções foi acatada por Szabo. Quando saía do seminário não ia para a casa da professora de piano; fugia e ficava nadando por seis horas no clube. Aos 17 anos abandonou o seminário, e logo depois as aulas de piano, mas da piscina nunca mais conseguiu se afastar. Já era então campeão europeu de natação, recordista juvenil com 57.8s nos 100 metros nado livre. E integrava a equipe húngara de sênior, no revezamento 4 x 100.
Jogando Pólo Aquático em seu time, o Vasas, desde os 15 anos começou a se apaixonar pelo esporte. Em 1952, devido aos seus potentes chutes, foi convocado como reserva da seleção húngara, que se sagrou campeã olímpica, e integrou o revezamento 4x200 livre. Logo ele iria firmar-se na equipe húngara, onde atuou de 1952 a 1956, ainda na categoria júnior que corresponde ao jogador ter entre 18 e 19 anos.
Ao deixar a Hungria, devido a problemas políticos que aconteciam naquele país Szabo fugiu para a Itália, onde encontrou uma equipe de Pólo Aquático em ascendência, tanto que havia sido Medalha de Ouro em Londres (em 1948) e iria sagrar-se campeã olímpica também em Roma (em 1960). Outro fator que o levou a escolher a Itália teria sido a peculiar alegria de seu povo, como afirma Eduardo Abla (ex-jogador de Pólo Aquático e amigo de Szabo), em sua entrevista.
Em reportagem publicada no Jornal da Tarde de 20 de abril de 1972, o próprio Szabo relata o momento da fuga: “estava no saguão do Hotel Parker, em Nápoles, corri para a porta giratória e pulei na cabine de um caminhão que já me aguardava”.
Na Itália, atuou no Rari Nantes, de Nápoles, e tornou-se atração do Pólo Aquático local. Jogou as temporadas de 1957 e 1958, e por seu desempenho recebeu convites de diversos outros países para neles atuar como jogador. Também a CBD (Confederação Brasileira de Desportos) o convidou, por intermédio de João Havelange, ex-jogador do Fluminense e integrante da seleção brasileira nos Jogos Olímpicos de Helsinque, em 1952. Havelange, por nós entrevistado, relatou que ouvira falar de um excelente jogador húngaro que estava atuando na Itália; ele nunca havia assistido Szabo jogar, mas tinha interesse em trazer alguém que pudesse enriquecer o Pólo Aquático do Fluminense.
De acordo com Eduardo Abla, Szabo teria vindo para o Brasil por ter se envolvido em uma briga de trânsito com o delegado da cidade de Nápoles . Vendo a possibilidade de ser preso, preferiu sair da Itália. A escolha de nosso país se deu em função de ter ouvido falar dos predicados do povo brasileiro (um povo alegre, belas mulheres, carnaval) e por ter visto Garrincha atuar, na Hungria. E, realmente, o Botafogo realizou muitas excursões pela Europa na década de 50. Ruy Castro, em seu livro Estrela Solitária: um brasileiro chamado Garrincha (1995), confirma que o Botafogo jogou na Hungria, no dia 22 de abril de 1956, contra um time local chamado Honved-Kimitz – que, curiosamente, venceu de goleada o time da “Estrela Solitária”, com Mané Garrincha e tudo, por 6 a 2.
No jornal O Globo de 30 de maio 1959, Szabo declarou que, além do Brasil, havia recebido convites para dirigir equipes de Pólo Aquático na Grécia, na Índia e na Tunísia; mas dois amigos seus, Vinícios e Del Vecchio, jogadores de futebol da equipe do Nápole, falavam tantas maravilhas sobre as belezas do Brasil que Szabo optou por aceitar seu conselho e vir para cá.
Nessa mesma entrevista a O Globo, Szabo explica por que resolveu sair da Itália: uma lei italiana impedia que jogadores estrangeiros atuassem nas equipes esportivas locais; como tirar outro visto demoraria alguns meses, e obter uma naturalização levaria cinco anos, preferiu ir para outro país.
Observe-se as discordâncias entre as narrativas de Eduardo Abla e de Szabo. Os motivos da preferência de Szabo pelo Brasil, como descritos por Abla, talvez demonstrem a tentativa de mostrar a atração de um europeu por traços da cultura brasileira, que no caso estaria representada pela alegria, pelo carnaval e pelas belas mulheres. Tais peculiaridades na personalidade de Szabo vão ser narradas por muitos dos nossos entrevistados; se não são verdadeiras, possivelmente ajudaram a criar a imagem de um homem estrangeiro com “espírito brasileiro”, tornando-o simpático mesmo para aqueles que não o conheceram.
Aladar Szabo chegou ao Rio de Janeiro em 1959, pelo navio “Conte Grande”, sendo recebido por Edson Perri, que futuramente seria seu técnico na seleção brasileira e no Botafogo. Na entrevista que nos concedeu, Perri revelou que acreditava que Szabo veio com a intenção de não voltar, devido à quantidade de malas que trouxe. Perri foi obrigado a chamar um táxi, pois as malas todas não couberam em seu carro.
Mais tarde Szabo foi apresentado ao Fluminense, que detinha a melhor equipe de Pólo Aquático da época. Szabo deveria apenas dirigi-la; porém, devido à sua exemplar forma física, acabou por integrá-la como jogador, permanecendo em Laranjeiras( sede do Fluminense) de 1959 a 1961.

Alazar Szabo e o Pólo Aquático no Brasil

Cabe registrar como se encontrava o panorama esportivo do Pólo Aquático no Rio de Janeiro, no momento da chegada de Szabo ao Brasil. O Fluminense F. C. havia montado um time que por diversos anos dominou a história do Pólo Aquático brasileiro: de 3 de fevereiro de 1952, com a vitória sobre a Associação Desportiva Floresta, até o dia 21 de outubro de 1961, quando foi derrotado pelo Botafogo por 2 x 0.
Diversos jornais acompanharam a trajetória tricolor nesse período, principalmente dando cobertura ao fatídico jogo de outubro de 1961 entre Fluminense e Botafogo, encerrado prematuramente depois que a equipe do Fluminense deixou a piscina por sentir-se prejudicada pelo árbitro da partida, Almerídio Brandão. Através de recortes de jornais pertencentes aos acervos particulares da família Szabo e de alguns de nossos entrevistados, foram levantadas as seguintes reportagens (alguns dos recortes não traziam o nome do periódico ou a data da publicação):


“Botafogo quebrou invencibilidade do Fluminense: jogo não acabou – Correio da Manhã, Rio de Janeiro, 22 out. 1961.
“Water-Pólo: 2 x 0 Botafogo acabou com reinado do tricolor” – Última Hora, Rio de Janeiro, 23 out. 1961.
“Primeira derrota tricolor em nove anos” – O Globo, Rio de Janeiro, 23 out. 1961.
“Tempo quente no Guanabara” – [s.n., s.d].
“Vitória sensacional” – O Globo, Rio de Janeiro, [s.d.]
“Depois de nove anos, perde o Fluminense” – [s.n., s.d.].
Muitas outras reportagens encontradas pontuam algumas das 104 partidas em que o Fluminense ficou sem perder, infelizmente sem trazer a data e/ou o nome do periódico:
“Flu é Hepta no Pólo Aquático” – [s.n., s.d].
“Campeão pela nona vez o Fluminense” – [s.n., s.d.].
“Flu conseguiu 86ª vitória e o Vice-campeonato” – [s.n., s.d.].
“Campeão invicto o Fluminense F. C. com 86 partidas” – [s.n., s.d.].
“87 partidas invictas” – [s.n., s.d].
“Flu completou 91 jogos invictos” – [s.n., s.d.].
“Fluminense tenta o penta-campeonato” – Jornal dos Sports, Rio de Janeiro, [s.d.].
“Tentará amanhã o Fluminense sua 100ª partida invicta” – [s.n., s.d.].
“Invicto em 101 jogos e penta-campeão do Rio São Paulo o Fluminense” – [s.n., s.d.].

Equipe do Fluminense bi-campeã carioca invicta de 1953-1954


Como vemos, espaço na mídia o Pólo Aquático tinha, pois todas essas reportagens, colhidas nos acervos particulares da família Szabo e de alguns de nossos entrevistados, possivelmente não correspondem ao total de matérias que circularam sobre o assunto na época.
Everardo Cruz Filho (ex-atleta de Pólo Aquático e integrante da seleção brasileira de 1952) participou da equipe do Fluminense no período em questão, e comenta que um outro fator importante para a hegemonia do time foi a influência do treinador italiano Paolo Costoli, que trazia em sua bagagem uma enorme experiência em esportes aquáticos. Graças a Costoli, os métodos de treinamento, a tática, a técnica, enfim, o estilo de jogo, foram completamente alterados. Outros exemplos das novas formas de treinamento introduzidas por Costoli foram os treinos com bola simulando situações de jogo, e a aproximação do Pólo Aquático com a natação. Anteriormente, nada disso era feito; os treinamentos eram praticamente reduzidos aos treinamentos em conjunto: “coletivos”.
Sob o comando de Costoli, o Fluminense era um time rápido, de muita movimentação e arremessos. Antes dele, os arremessos eram em “gancho”, infinitamente inferiores se comparados aos arremessos de hoje (semelhantes aos de handebol). Essas contribuições de Costoli foram de grande importância não apenas para o Fluminense; posteriormente, outros clubes acabaram também por incorporá-las.
Além dos resultados dos campeonatos cariocas, alguns deles registrados nas reportagens acima apresentadas, onde a equipe do Fluminense permaneceu invicta de 1952 a 1961, obtendo o primeiro lugar e sendo o time que mais títulos conquistou até hoje, outro fato nos ajuda a evidenciar o destaque do Pólo Aquático do Fluminense naquela época: na constituição da seleção brasileira, por volta de 1952, com a exceção de Hilton de Almeida, jogador do Vasco da Gama, todos os outros atletas eram do Fluminense.



domingo, 4 de fevereiro de 2007

INSPIRAÇÃO PARA A VOLTA AOS TREINOS!

O vídeo acima é para nos inspirar na nossa volta aos treinos nessa segunda-feira.
São os últimos 10 minutos da final Olímpica de 2004, entre Hungria e Sérvia e Montenegro. O jogo terminou com a vitória da Hungria por 8-7. A partida foi emocionante!
Vejam!!!

sábado, 3 de fevereiro de 2007

CAMPEÕES CONVOCADOS

Quito, Beto, Marcelinho e Césinha estarão no Pan do Rio
Os campeões Estaduais, do Trófeu Brasil e João Havelange 2006, Quito, Beto, Marcelinho e Césinha, são destaque na página oficial do Fluminense
VALE CONFERIR!
E os campeões da Copa Brasil Junior de 2006, Thyê Mattos, Nicolas Arantes e Roberto Marques o Betinho foram convocados para o Sul-Americano da categoria, de 28 de fevereiro a 4 de março, em Caracas, na Venezuela. Vejam matéria no site da CBDA .
Desejamos a todos muita sorte representando o Brasil.

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2007

UM BRASILEIRO NO COMANDO DOS AMERICANOS

Com a preciosa ajuda do técnico Carlos Carvalho, o nosso blog conseguiu esta semana conversar por e-mail com o técnico da seleção americana de pólo: o brasileiro Ricardo Azevedo, o Rochinha. Na entrevista, ele fez uma análise sobre os treinamentos para o Mundial e para o PAN e elogiou os jogadores brasileiros.

LEIA O BATE-PAPO COM ROCHINHA:

PÓLO FLU -> Rocha, parabéns pelo seu trabalho a frente da Seleção Americana. Você poderia nos dizer como é feita a escolha do técnico da seleção americana?
ROCHINHA ->
Uma comissão formada por 2 ex-técnicos, 1 ex-atleta e 2 membros da federação, entrevistam os candidatos e ai os 3 melhores são entrevistados pelo CEO e ele escolhe o melhor, para aprovação do Comitê Olímpico.

PÓLO FLU -> Como está sendo feita a preparação de vocês para o PAN 2007, já que o campeão garante vaga para Pequim?
ROCHINHA -> No momento estamos em preparação para o Mundial, que é em Abril, estamos treinando 10 vezes por semana (36 Horas) e tudo está indo bem, quando retornarmos começaremos o treinamento para o PAN.

PÓLO FLU -> Qual a sua expectativa em relação aos outros eventos Mundial e Liga Mundial?
ROCHINHA ->
Estamos fazendo uma preparação para a Olimpíada, e estes Campeonatos são parte da preparação, o nosso objetivo é nos colocarmos em posição de medalha em todas as competições do futuro.


PÓLO FLU -> Faça uma rápida análise das outras três equipes que lutarão por medalhas no PAN - Brasil - Canadá e Cuba.
ROCHINHA ->
Canadá - tem trabalhado muito e será uma equipe forte e rápida, Cuba - não vejo seu time desde 2005, é um time fisicamente forte, mas sem experiência, mas os Cubanos sempre jogam com muita garra. O Brasil tem vários jogadores de nível Mundial, e deverá competir de igual com todos.


PÓLO FLU -> Mudando de assunto como você se sente como pai, pelo sucesso dos seus filhos na Itália Tony e Cassie.
ROCHINHA -> O meu maior sucesso é que Tony (foto) se formou em Negócios Internacionais e Finanças na Universidade de Stanford em 4 anos e a Cassie se formou em Serviços Humanos e pedagogia em 4 anos na Long Beach, são bons garoto/as e sempre dão o máximo em tudo o que fazem.

PÓLO FLU -> Você acredita que algum dia, um dos dois, ou os dois quem sabe, possam defender o Brasil?
ROCHINHA ->
A Cassie já entregou os papeis ao advogado, e só está esperando a resposta para saber o que fazer, todos os amam o Brasil.


PÓLO FLU -> Sabemos que nos EUA o forte é o Campeonato Universitário, que é disputado ao longo de todo o ano. Acontece que cada vez mais os atletas estão se formando mais cedo. Como vocês estão fazendo para que esses atletas não parem de jogar? Principalmente os que não são da seleção. ROCHINHA -> Criando competições para que eles continuem jogando, a maioria dos atletas querem jogar, mas não podem dedicar o tempo todo a seu hobby, por isso é preciso um campeonato de 6 a 7 meses em que os jogadores joguem 1 ou 2 vezes por semana.


PÓLO FLU -> Por fim desejamos sucesso a você e gostaríamos que você deixasse uma mensagem para galera do Pólo aquático do Brasil, em especial a do nosso Fluminense.
ROCHINHA -> Boa Sorte, vocês tem o Carlinhos que é um Técnico excelente, o futuro do Brasil está na programação de longo tempo.

CÉSINHA NA WEB!


Olha que legal: saiu uma matéria com o Césinha no site da Oi. A reportagem fala sobre o desempenho dele na Mangueira e no Pólo Aquático.

Ele mandou o link.

VALE A PENA CONFERIR!!

FLUMINENSE PENTA CAMPEÃO TROFÉU BRASIL 2010

FLUMINENSE PENTA CAMPEÃO TROFÉU BRASIL 2010

FLUMINENSE BI CAMPEÃO ESTADUAL JÚNIOR 2010

FLUMINENSE BI CAMPEÃO ESTADUAL JÚNIOR 2010

FLUMINENSE CAMPEÃO ESTADUAL JUVENIL 2010

FLUMINENSE CAMPEÃO ESTADUAL JUVENIL 2010

FLUMINENSE CAMPEÃO ESTADUAL JÚNIOR 2009

FLUMINENSE CAMPEÃO ESTADUAL JÚNIOR 2009

FLUMINENSE CAMPEÃO BRASILEIRO SUB21

FLUMINENSE CAMPEÃO BRASILEIRO SUB21

FLUMINENSE TETRA CAMPEÃO TROFÉU BRASIL 2009

FLUMINENSE TETRA CAMPEÃO TROFÉU BRASIL 2009
Gustavo / Sottani / Cesar / Kiko / Quito / Beto / Shalom / Cubano / Jonas / Bernardo / Gabriel / Vujasinovic / Betinho / Heitor / Thye - Técnico: Carlos Carvalho / Assist: George Chaia

FLUMINENSE CAMPEÃO BRASILEIRO JÚNIOR 2009

FLUMINENSE CAMPEÃO BRASILEIRO JÚNIOR 2009

FLUMINENSE CAMPEÃO DO TROFÉU BRASIL SUB-21 / 2008

FLUMINENSE CAMPEÃO DO TROFÉU BRASIL SUB-21 / 2008
Participaram da campanha: Thyê, Tomás, Yuri, Cubano, Bernardo, Caio, Rodrigo, Secco, Bernardo Reis, Eric, João, Betinho, Renan, Pedro "Skol", Chico Eiras e Tiririca. Técnico Carlos Carvalho e auxiliar Silvio Telles

FLUMINENSE CAMPEÃO BRASILEIRO INFANTO-JUVENIL 2008

FLUMINENSE CAMPEÃO BRASILEIRO INFANTO-JUVENIL 2008
Heróis da conquista: Álvaro, Lucas, Bruno, João, Matheus S., Vítor, Guilherme, Matheus, Haroldo e Guilherme. Técnico Quito

FLUMINENSE CAMPEÃO ESTADUAL JUVENIL 2008

FLUMINENSE CAMPEÃO ESTADUAL JUVENIL 2008
Participaram da Campanha os seguintes atletas: Luan, Tarzan, Yuri, Gaspar, Lucas, Pão, Renan, Guilharme, Chico, Eric, Skol, Gabriel, Alvaro, Bruno, Felipe. Técnico Silvio Telles

FLUMINENSE TRI-CAMPEÃO ESTADUAL ADULTO
2006-2007-2008

FLUMINENSE TRI-CAMPEÃO ESTADUAL ADULTO<br>2006-2007-2008
Heróis da 31ª conquista:Marcelinho, Vicente Henriques, Cesinha, Chaia, Quito, Beto, Shalom, Cubano, Braguinha, Gabriel, Mineiro, Betinho, Caio, Nicolas, Guigo, Alfredo e Thyê. Técnico Carlos Carvalho

FLUMINENSE TRI-CAMPEÃO DA TAÇA BRASIL 2008

FLUMINENSE TRI-CAMPEÃO DA TAÇA BRASIL 2008
Heróis da conquista: Marcelinho, Vicente Henriques, Cesinha, Chaia, Quito, Beto Seabra, Shalom, Cubano, Braguinha, Gabriel, Mineiro, Betinho, Caio. Técnico Carlos Carvalho e assistente Silvio Telles

FLUMINENSE CAMPEÃO DO TROFÉU BRASIL/CORREIOS 2007

FLUMINENSE CAMPEÃO DO TROFÉU BRASIL/CORREIOS 2007
Nossos Heróis: Marcelinho, Paulinho Lacativa, Cesinha, Rick, Mineiro, Beto Seabra, Shalom, Brett, Caio, Rafael Murad, Nicolas, Betinho, Chaia, Thye Mattos, Alfredo soares, Rodrigo Braga, Renan Luna e Gabriel Secco.

FLUMINENSE BI-CAMPEÃO ESTADUAL ADULTO 2007

FLUMINENSE BI-CAMPEÃO ESTADUAL ADULTO 2007
Heróis da 30ª conquista: Marcelinho, Paulinho Lacativa, Cesinha, Rick, Mineiro, Beto Seabra, Shalom, Brett, Caio, Rafael Murad, Nicolas, Betinho, Chaia, Thye Mattos, Alfredo soares, Rodrigo Braga, Renan Luna e Gabriel Secco.

FLUMINENSE CAMPEÃO DA III TAÇA BRASIL 2007

FLUMINENSE CAMPEÃO DA III TAÇA BRASIL 2007
Participaram da competição: Marcelinho, Mineiro, Murad, Cesinha, Caio, Shalom, Quito, Beto Seabra, Betinho, Nicolas, Renan, Gabriel Secco, Rodrigo "Guigo", Rodrigo Alves, Chaia, Liliu, Alfredo e Paulinho Lacativa

FLUMINENSE CAMPEÃO DO TROFÉU JOÃO HAVELANGE 2006

FLUMINENSE CAMPEÃO DO TROFÉU JOÃO HAVELANGE 2006

FLUMINENSE CAMPEÃO DO TROFÉU BRASIL 2006

FLUMINENSE CAMPEÃO DO TROFÉU BRASIL 2006

FLUMINENSE CAMPEÃO DA COPA BRASIL JÚNIOR 2006

FLUMINENSE CAMPEÃO DA COPA BRASIL JÚNIOR 2006
Esq para direita: Nicolas, Carlinhos, Bruno, Elcio, Iargo, Daniel, Alfredo, Rodrigo, Tomás, Caio, Renan, Thyê, João, Betinho, Liliu e o técnico Silvio Telles

FLUMINENSE CAMPEÃO
II FESTIVAL ESTADUAL INFANTIL 2006

FLUMINENSE CAMPEÃO<br>II FESTIVAL ESTADUAL INFANTIL 2006
Esq. para dir.: Natália, Amanda, Luca, Felipe, Gabriel, Luiza Moraes, Rafael "pão de queijo", Pedro "skol", Eric, Chico, Debise, Daniel "gaspar" e o técnico André "Quito" Raposo

FLUMINENSE CAMPEÃO DO TROFÉU JOÃO HAVELANGE 2003

FLUMINENSE CAMPEÃO DO TROFÉU JOÃO HAVELANGE 2003

FLUMINENSE CAMPEÃO ESTADUAL 1978
Esta equipe foi CAMPEÃ seis vezes seguidas

FLUMINENSE CAMPEÃO ESTADUAL 1978<br>Esta equipe foi CAMPEÃ seis vezes seguidas
Os campeões: Da esquerda para a direita: Perrone, Aluizio, George, Álvaro e o tecnico Claudino: agachados: Jair, Eduardo, Luiz Ricardo e Schimidt.

FLUMINENSE CAMPEÃO BRASILEIRO 1968

FLUMINENSE CAMPEÃO BRASILEIRO 1968

FLUMINENSE BI-CAMPEÃO ESTADUAL INVICTO 1953/1954

FLUMINENSE BI-CAMPEÃO ESTADUAL INVICTO 1953/1954

ÍDOLOS DO WATER POLO HOMENAGEADOS NO FLU
06Out2007